quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Esgotamento sanitário será implantado em Surubim


Do Correio do Agreste


A Câmara Municipal de Surubim abriu suas portas para uma consulta pública sobre a implantação do Sistema de Esgoto Sanitário do município. O debate entre pessoas da comunidade e representantes da Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos do Estado e da Compesa aconteceu no mês de julho. 

Surubim sofre com a ausência de um sistema Público de Esgotamento Sanitário refletindo-se em esgoto a céu aberto que se utiliza de riachos que deságuam no Rio Cai-Aí e depois no Capibaribe. Toda essa malha de canais poluentes será devidamente desviada por tubulações até uma Estação de Tratamento (ETE) que será construída na comunidade do Diogo. Essa estação terá capacidade de vazão de 46,47 litros por segundo e será composta pelas seguintes unidades operacionais: um reator anaeróbico de fluxo ascendente; dois filtros biológicos; um decantador secundário; uma elevatória de recirculação e 20 leitos de secagem de lodo. 

Os esgotos de Surubim serão submetidos a tratamento para redução de 90% na demanda química de oxigênio permitindo que possam ser lançados no riacho do Diogo depois de passarem pelo tratamento na ETE. Os recursos do Esgotamento Sanitário são provenientes do Projeto de Sustentabilidade Hídrica (PSHPE) financiado pelo Banco Mundial (BMO) e estão orçados em cerca de R$ 40 milhões de reais. 

Conforme informações da Secretaria de Recursos Hídricos e Energéticos, o sistema terá capacidade de atender a totalidade do município e será composto de 278 mil metros de rede coletora, nove estações elevatórias, emissários e estações de tratamento dos afluentes. A implantação do Sistema de Esgotamento Sanitário de Surubim ajudará a promover melhorias na qualidade de vida dos moradores, minimizando riscos de doenças, melhorando o aspecto ambiental e visual dos cursos d’água que cortam o município. 

O gerente de Projetos de Esgotos da Compesa, Klênio Costa, e a especialista sócio-ambiental do Projeto de Sustentabilidade Hídrica de Pernambuco, Anna Paula Maia, direcionaram o debate com a população. A consulta pública é uma etapa exigida para liberação dos recursos para a execução da obra, que deve ter início em janeiro de 2013 e terá pelo menos dois anos para sua execução.

Fonte: Blog Mais Casinhas

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