sábado, 18 de junho de 2016

Bilhante Joias trará Tocha Olímpica para Surubim




A  loja Brilhante Joias da empresária Irnalva Lucinda, localizada no centro de Surubim, trará a Tocha Olímpica para a cidade  nos dias 21 e 22 de junho, com a participação do bicampeão brasileiro de karatê Hugo Araújo de Oliveira.
No dia 21 a tocha sairá da frente do cemitério para a praça Dídimo Carneiro, às 15h. No dia  22 haverá uma tarde de autógrafos com os clientes,  das 9h às 12h e das 14h às 17h.

sexta-feira, 17 de junho de 2016

UFPE abre seleção para mestrado e doutorado em educação

O Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Educação torna público, no Boletim Oficial da UFPE nº 53 de 02 de junho de 2016 e no link abaixo, os editais com as normas dos Processos Seletivos para Admissão – Ano Letivo 2017 ao corpo discente do Programa de Pós-Graduação em Educação, Curso de Mestrado e Curso de Doutorado.
Programação:
Seleção de MestradoInscrições de 20 de junho a 01 de julho de 2016
Seleção de DoutoradoInscrições de 11 a 22 de julho de 2016
Fonte: UFPE

quarta-feira, 15 de junho de 2016

Surubim será uma das cidades que receberá caravana contra o impeachment em PE

No intuito de fortalecer as manifestações contra o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, a Frente Brasil Popular, que junta organizações do campo e das cidades, decidiu realizar uma caravana, que percorrerá em 12 dias 11 municípios, retornando ao Recife em 8 de julho. Na primeira parada, dia 27, em Petrolina, Sertão do São Francisco, e na volta, na capital, estão sendo organizados atos com a presença do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pernambucano.
Em entrevista ao JC, o presidente local da Central Única dos Trabalhadores (CUT-PE), Carlos Veras, explicou a escolha das cidades. “Escolhemos cidades-polo, com focos de mobilização e onde queremos também denunciar os políticos traidores “, explicou.
Carlos Veras é integrante da Frente Brasil Popular que, junto com a Povo Sem Medo, liderada pelo Psol, tem organizado as manifestações. Além de Petrolina, a caravana irá a Salgueiro, Ouricuri, Serra Talhada, Petrolândia, Afogados da Ingazeira, Arcoverde, Caruaru, Garanhuns, Surubim e Palmares. Em cada uma delas haverá eventos políticos e culturais
Cerca de dois meses após a Câmara dos Deputados ter aprovado o processo de impeachment, confirmado pelo Senado há quase 30 dias, as mobilizações são alimentadas não só pelo interesse em reverter junto aos senadores a situação da presidente afastada, mas pelas medidas anunciadas pelo presidente interino. “Os erros de Temer, com retrocesso nas políticas sociais, alimentam nossa resistência”, diz Veras.
Segundo ele, muitas pessoas comuns que defendiam o afastamento da presidente já estão mudando de opinião. “A pressão das ruas fará os parlamentares corrigirem o voto pelo impeachment”, afirma o presidente da CUT. Segundo ele, além da adesão crescente de novas organizações ao movimento “Fora Temer”, diretórios têm sido criados em universidades e outros espaços.
Fonte: Blog de Jamildo

Aécio recebeu doação ilegal de R$ 1 milhão em 1998, diz Machado


O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado contou a investigadores da Operação Lava Jato que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) recebeu R$ 1 milhão em recursos ilícitos e em dinheiro para a campanha eleitoral que o elegeu deputado federal em 1998. Em nota, o senador disse tratarem-se de "acusações falsas e covardes" (leia mais abaixo).
O acordo de delação premiada, que pode reduzir eventuais penas de Machado, em caso de condenação, foi homologado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). A íntegra da delação premiada de Machado, de 400 páginas, foi tornada pública no ínicio da tarde desta quarta-feira (15) (veja outros trechos da delação).
  •  Segundo o executivo, o tucano foi o candidato que recebeu a maior parcela de cerca de R$ 7 milhões de reais arrecadados de forma ilegal à época para eleger o maior número possível de deputados federais do PSDB. Machado disse que o montante bancaria a campanha de 50 candidatos à Câmara. Cada um teria recebido de R$ 100 mil a R$ 300 mil para se eleger.
O objetivo era viabilizar a candidatura de Aécio à presidência da Câmara em 2000, cargo para o qual foi eleito e permaneceu até 2002, no fim do segundo mandato do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Dos R$ 7 milhões captados em 1998, R$ 4 milhões teriam origem em empresas que doaram para a campanha presidencial de FHC. Parte do dinheiro, não especificada, teria vindo do exterior.
Na época, Machado era senador pelo PSDB e disse ter atuado junto Aécio e o ex-governador de Alagoas Teotônio Vilela Filho, na época senador e presidente nacional do PSDB. Para obter doações, eles teriam procurado o então ministro das Comunicações Luiz Carlos Mendonça de Barros.
Machado contou que na campanha de 1998, uma das empresas que fizeram doações ilegais para o PSDB foi a construtora Camargo Correa. Ele narrou encontro com o então presidente da empresa, Luiz Nascimento, em que recebeu um pacote com R$ 350 em dinheiro.
"A Camargo ajudava fortemente e sempre foi um grande doador nas campanhas tucanas", disse Machado aos investigadores.
Ainda segundo Machado, Aécio também incorria na prática de receber propinas, tanto na forma de doações oficiais quanto por dinheiro em espécie. "Com frequência, Aécio recebia esses valores através de um amigo de Brasília que o ajudava nessa logística; que esse amigo era jovem, moreno e andava sempre com roupas casuais e uma mochila", contou.
O que diz Aécio
Em nota distribuída à imprensa, Aécio Neves disse que as acusações de Machado são "falsas e covardes". "No afã de apagar seus crimes e conquistar os benefícios de uma delação premiada, [Machado] não hesita em mentir e caluniar", afirmou o tucano.

Ele alega que, em 1998, "sequer se cogitava" sua candidatura à presidência da Câmara.
"Essa eleição foi amplamente acompanhada pela imprensa e se deu exclusivamente a partir de um entendimento político no qual o PSDB apoiaria o candidato do PMDB à presidência do Senado e o PMDB apoiaria o candidato do PSDB à presidência da Câmara", afirmou.
Na nota, Aécio diz que a afirmação de Machado sobre o caso "não possui sequer sustentação nos fatos políticos ocorridos à época".
Furnas
No depoimento, Sérgio Machado também disse ter ouvido do ex-ministro das Comunicações Sérgio Motta, morto em 1998, que Aécio era padrinho do ex-diretor de Furnas Dimas Toledo. "Todos do PSDB sabiam que Furnas prestava grande apoio ao deputado Aécio", afirmou.
Segundo Machado, Toledo também teria contribuído com recursos para a eleger a bancada do PSDB em 1998 e que parte do dinheiro para a eleição de Aécio à presidência da Câmara em 2000 veio de Fumas, subsidiária da Eletrobras na produção de energia elétrica.
Em delação premiada, o senador cassado Delcídio do Amaral também disse ter ouvido dizer que Aécio receberia propinas por intermédio de Dilmas Toledo, a partir de dinheiro desviado em contratos com empresas terceirizadas.

A suspeita levou à abertura de inquérito sobre o senador, sob relatoria do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Sobre esse caso, a defesa de Aécio nega o recebimento de propinas. Alega que os delatores apenas teriam ouvido falar do envolvimento do nome do senador em corrupção em Furnas, "sem conhecimento pessoal de fatos".
O senador também já entregou ao STF decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que não constatou indícios de desvio em Furnas.
* Colaborou Rosanne D'Agostino, do G1 SP
Fonte: G1

Delator diz que Temer pediu 1,5 milhão para campanha de Chalita




O ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado disse em delação premiada que o presidente em exercício, Michel Temer, pediu a ele que obtivesse doações eleitorais para o ex-deputado federalGabriel Chalita, que na época estava no PMDB, para a campanha à Prefeitura de São Paulo em 2012. Temer nega irregularidades (leia nota ao final desta reportagem).
A informação do pedido de doação já havia sido revelada pela TV Globo em 27 de maio, no Jornal Nacional. Nesta quarta (15), a delação foi tornada pública pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e novos detalhes vieram à tona, como o valor da doação.
Em depoimento aos investigadores da Operação Lava Jato, Machado narrou um encontro que teve com Temer em setembro daquele ano. Na ocasião, ele diz que acertou o valor de R$ 1,5 milhão para a campanha, pagos pela construtora Queiroz Galvão ao diretório do PMDB.


"O contexto da conversa deixava claro que o que Michel Temer estava ajustando com o depoente [Machado] era que este solicitasse recursos ilícitos das empresas que tinham contratos com a Transpetro na forma de doação oficial para a campanha de Chalita", diz trecho da delação.



Em relação ao pedido de Temer, Machado explicou que fez contato diretamente com os executivos da empreiteira Queiroz Galvão, Ricardo Queiroz Galvão e Idelfonso Colares. O valor, acrescentou, era oriundo do pagamento de vantagem indevida pela empresa em contratos que ela possuía junto à Transpetro.

Machado afirma que, em 2012, durante a campanha, foi procurado pelo senador Valdir Raupp, à época pApós ter sido procurado por Raupp, Machado diz ter ligado para Temer e marcou um encontro na Base Aérea de Brasília. A data, segundo Machado, foi próxima à eleição em 2012. Ele diz que os dois conversaram em uma sala reservada, ao lado da sala reservada à Presidência da República.
Ele diz que Temer relatou problemas no financiamento da candidatura de Chalita e que, então, Machado disse que faria um repasse através de doação oficial no valor de R$ 1,5 milhão. A doação foi feita pela Queiroz Galvão ao diretório nacional do PMDB. O contato para a doação, segundo Machado, foi feito com Ricardo Queiroz Galvão e Ildefonso Colares.

Em conversa gravada com Sarney e revelada no fim de maio, Machado menciona o encontro com Temer, que segundo ele serviu para discutir contribuições à campanha do "menino", que para os investigadores era Gabriel Chalita.

Na ocasião, Temer negou que tenha pedido doação a Machado para Chalita. Ele disse também que não foi candidato nas eleições municipais de 2012 e não recebeu nenhuma contribuição. Michel Temer disse também que nunca se encontrou em lugar inapropriado com Sérgio Machado.
Nota de Michel Temer
A assessoria de Michel Temer divulgou a seguinte nota:

"Em toda sua vida pública, o presidente em exercício Michel Temer sempre respeitou estritamente os limites legais para buscar recursos para campanhas eleitorais. Jamais permitiu arrecadação fora dos ditames da lei, seja para si, para o partido e, muito menos, para outros candidatos que, eventualmente, apoiou em disputas.

É absolutamente inverídica a versão de que teria solicitado recursos ilícitos ao ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado – pessoa com quem mantinha  relacionamento apenas formal e sem nenhuma proximidade."residente do PMDB, que disse que Temer precisava ajudar seu candidato à prefeitura de São Paulo.
Fonte: G1