sábado, 26 de janeiro de 2019

Rompimento em Brumadinho traz preocupação sobre a situação de Jucazinho

Foto: internet

Mariana e Brumadinho foram tragédias anunciadas. Falta de monitoramento devido das empresas Samarco e Vale, falta de fiscalização efetiva dos órgãos públicos de meio ambiente, falta de investimentos nos orgãos ambientais, foram alguns dos fatores que contribuíram para essas tragédias.
Um relatório da Agência Nacional de Águas - ANA, divulgado pelo jornal Folha de São Paulo no fim de 2018, mostra que 45 barragens em todo o país apresentam grandes riscos de rompimento, entre elas a Barragem de Jucazinho, em Surubim, no Agreste.
Há dois anos técnicos do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca -DNOCS, detectaram problemas na sua estrutura que, segundo eles, poderiam fazer com que a barragem rompesse no período de inverno, caso voltasse a ter um grande acúmulo de água.
Embora poucos saibam, Jucazinho é uma gigante, com capacidade de acúmulo de mais de 320 milhões de metros cúbicos de água e uma represa que vai de Surubima a Toritama, quando cheia. Para se ter uma ideia dessa imensidão, a barragem de Pedra Fina, localizada em Bom Jardim, possui capacidade máxima de acúmulo de 10 milhões de metros cúbicos de água, que seria o volume morto de Juzacinho.
Represando o Capibaribe, o paredão gigante divide o rio ao meio, distribuindo água para mais de 500 mil pessoas em 15 municípios do Agreste, entre eles Surubim, Toritama, Gravatá, Bezerros e Caruaru.
Caso viesse a romper, uma onda gigante de água desceria rio abaixo, varrendo vilarejos e cidades que fazem parte da Bacia Hidrográfica do Rio Capibaribe, entre eles o Distrito de Chéus(Surubim) e Malhadinha(Cumaru), além de cidades como Salgadinho, Limoeiro, São Lourenço da Mata e a própria capital Recife.
Os riscos que Jucazinho traz para as cidades que ficam às margens do Capibaribe é enorme e seria uma tragédia bem maior que as barragens mineiras, caso rompesse.
Com as obras de reforma do paredão paradas e sem a devida importância que se deveria dar aos problemas que podem ser causados, Jucazinho segue causando preocupação e medo para as comunidades e os ribeirinhos que são banhados pelo Capibaribe. Se nada for feito, poderia ser Jucazinho mais uma tragédia anunciada?

Por João Paulo Lima
Professor de Geografia, Especialista em Gestão Ambiental e Blogueiro

Agência de águas diz que 'onda' de Brumadinho deve ser amortecida pela hidrelétrica de Retiro Baixo



A Agência Nacional de Águas (ANA) divulgou nota nesta sexta-feira (25) na qual informou que a "onda de rejeitos" da barragem de Brumadinho, em Minas Gerais, deve ser amortecida pela barragem da usina hidrelétrica de Retiro Baixo, localizada a 220 quilômetros do local do rompimento (leia a íntegra da nota ao final desta reportagem).


A estimativa da agência de águas é de que os rejeitos atinjam a barragem da hidrelétrica em cerca de dois dias. A ANA é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, responsável pela implementação da gestão dos recursos hídricos no país.

O rompimento da barragem de Brumadinho, da mineradora Vale, ocorreu no início da tarde desta sexta-feira. Um mar de lama invadiu a região e moradores da parte mais baixa da cidade de Brumadinho estão sendo retirados das casas.

O governo federal criou um gabinete de crise para monitorar e definir ações a serem tomadas em razão do rompimento da barragem. Segundo o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, o presidente Jair Bolsonaro tem a "intenção" de ir à cidade mineira na manhã deste sábado (26).


Em nota, a Defesa Civil Nacional informou que quase todas as barragens da Vale no Córrego do Feijão, onde está localizada a estrutura da Vale que rompeu nesta sexta, eram consideradas de "baixo risco", mas "dano potencial alto". Ainda de acordo com o órgão, apenas a Barragem VII tinha dano potencial médio.

"O risco era determinado levando em conta características técnicas, estado de conservação e o Plano de Segurança de Barragens. Já o cálculo de dano potencial leva em conta o volume total do reservatório, a existência de população nas redondezas e impactos ambiental e sócio-econômico", diz trecho do comunicado.


Em nota, o Ibama – instituto federal responsável pela fiscalização ambiental em âmbito nacional – afirmou que, em situações de emergência, a competência de acompanhamento é do órgão licenciador, que, neste caso, é do estado de Minas Gerais.


Ainda de acordo com o comunicado, o Ibama só assumiria a competência pela tragédia de Brumadinho se o resíduos ultrapassarem os limites territoriais de Minas Gerais ou se os desdobramentos do incidente acabarem atingindo "significativamente" um bem da União.


"De qualquer maneira, o Ibama continuará acompanhando o evento e prestando o apoio necessário aos órgãos públicos, por força de seus acordos junto ao P2R2 (Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos– Decreto 5.098/04). O órgão fiscalizador da segurança das barragens de mineração é a Agência Nacional de Mineração (ANM), segundo a Política Nacional de Segurança de Barragens (Lei n. 12.334/2010)."





Leia a íntegra da nota divulgada pela ANA:


NOTA À IMPRENSA


A Agência Nacional de Águas (ANA) se solidariza aos afetados pelo rompimento da barragem do Córrego do Feijão (município de Brumadinho/ Minas Gerais).


Estamos em constante comunicação com os órgãos e autoridades federais e estaduais, inclusive no âmbito de recente Acordo de Cooperação sobre Segurança de Barragens, que está permitindo troca facilitada e mais rápida de dados sobre a situação no local do evento.


A ANA está monitorando a onda de rejeito e coordenando ações para manutenção do abastecimento de água e sua qualidade para as cidades que captam água ao longo do rio Paraopeba.


A barragem da Usina Hidrelétrica Retiro Baixo está a 220 km do local do rompimento e possibilitará amortecimento da onda de rejeito. Estima-se que essa onda atingirá a usina em cerca de dois dias.


A fiscalização da barragem rompida, de acumulação de rejeito de mineração, cabe à autoridade outorgante de direitos minerários.




Fonte: G1

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

A ausência de um terminal rodoviário adequado em Surubim

Antiga Rodoviária de Surubim. Foto: Blog Negócios & Informes

Com a implantação do Grupamento do Corpo de Bombeiros no antigo prédio do Terminal Rodoviário de Surubim, o município sofre com a ausência de uma rodoviária digna para atender à população.
Reinvidacação antiga da população surubinense e do Agreste Setentrional, a chegada dos bombeiros trouxe mais segurança para a população e foi uma grande conquista para a região. No entanto, para o funcionamento do novo grupamento, o município perdeu seu terminal rodoviário, o qual atualmente funciona num pequeno prédio construído num terreno ao lado do antigo.

A nova rodoviária dispõe de uma estrutura precária, sem terminal adequado para o embarque  e desembarque de passageiros. Além de uma estrutura ineficiente, o aspecto estético do prédio deixa muito a desejar. Sem uma pintura adequada e sem um letreiro, o minúsculo terminal tem a aparência de uma simples bodega de interior,  não lembrando em nada imponentes terminais rodoviários espalhados por cidades do interior, com um porte menor que Surubim, como o de Limoeiro e  de Glória do Goitá, que possuem uma estrutura bastante organizada.

Surubim é um dos maiores e mais importantes municípios do interior pernambucano, polo de mais de 10 cidades de Pernambuco e do vizinho estado da Paraíba. Tem o nono maior PIB do Agreste, sendo a quarta maior cidade do Polo de Confecções e conhecida nacionalmente como a Terra da Vaquejada e de Chacrinha.  A ausência de um terminal rodoviário adequado para receber turistas e visitantes, especialmente no período da sua famosa vaquejada, quando a quantidade de pessoas que chegam ao município faz a sua população dobrar, demostra um descaso do poder público e a ausência de um projeto de investimento no crescimento turístico local.

Sem espaço, os ônibus da Empresa 1002 acumulam-se no estreito pedaço de terreno que restou, com alguns ficando às vezes estacionados no acostamento da PE-90, tendo em vista a falta de local para a acomodação de todos os veículos que carregam os passageiros da região para a capital.

É preciso pensar num novo terminal rodoviário, com planejamento, que não seja distante do centro da cidade para facilitar a circulação de pessoas e não ficar abandonado como o antigo,  devolvendo vida à rodoviária do município. É necessário que o mesmo comporte de forma adequada os ônibus  e os passageiros, dando a Surubim um novo cartão de visitas, condizente com a sua importância enquanto cidade.

Por João Paulo Lima

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Caso Queiroz faz popularidade do clã Bolsonaro cair

Flávio e Jair: redes sociais são principal plataforma de comunicação do novo governo (Facebook/Reprodução)

São Paulo — A decisão do ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), em suspender na última quinta-feira (17) as investigações sobre Fabrício Queiroz a pedido do senador eleito Flávio Bolsonaro, acendeu o alerta amarelo sobre a popularidade do clã Bolsonaro nas redes sociais.
Um levantamento realizado pela AP/Exata, empresa de inteligência e comunicação digital, mostrou que nas vinte quatro horas seguintes ao anúncio de Fux, 38% das publicações feitas no Twitter envolvendo a suspensão eram negativas, contra 22% positivas e 40% neutras, sem demonstrar qualquer viés.
Para chegar nessa estatística, a empresa analisou 59.441 postagens na rede social contendo as palavras “Flávio Bolsonaro” ou “Queiroz”, em 145 cidades do país.
Das publicações, 88% foram feitas por perfis reais, 7% por perfis de interferência (considerados perfis fakes, robôs ou militantes profissionais) e 3% por perfis de mídia.
De acordo com Sergio Denicoli, diretor da AP/Exata e pós-doutor em comunicação digital, o caso Queiroz é suficiente para colocar a família Bolsonaro em alerta.
“Essa foi a primeira vez, desde as eleições, que nós conseguimos identificar que os comentários negativos associados a Bolsonaro eram mais numerosos do que os positivos”, explica.
O estudo conseguiu observar, ainda, a distribuição das emoções dos usuários sobre o caso do ex-assessor de Flávio, investigado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro por movimentações financeiras “atípicas” de 1,2 milhão de reais. Medo e tristeza foram as principais reações.
Para Denicoli, no entanto, esses resultados não comprovam uma efetiva crise no novo governo, mas sim um pré-anúncio.
“Os usuários ainda mostram confiança no governo Bolsonaro, mas a rejeição pode se acentuar. Por enquanto, as pessoas estão dando a chance para uma explicação, mas ainda não estão convencidas”, afirma.

Atividades robôs, perfis fakes e militância profissional

Principal plataforma da família Bolsonaro para se comunicar com o eleitorado, o Twitter também registrou uma queda de 40% na ação dos chamados perfis de interferência no dia da decisão de Fux, em comparação com a época das eleições.
Na semana passada, foram publicadas 3.157 postagens envolvendo “Flávio Bolsonaro” ou “Queiroz”. Entre os dias 27 e 28 de outubro, votação do segundo turno, foram identificados 5.204 comentários que mencionavam a palavra “Bolsonaro”.
Fonte Revista Exame/Abril

sábado, 12 de janeiro de 2019

UFPE realiza concurso público para professor do Colégio de Aplicação



A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) abre concurso público de provas e títulos para provimento de seis vagas de professor do Colégio de Aplicação (CAp), Campus Recife da Universidade. O período de inscrição, exclusivamente por via postal, vai de 28 deste mês a 26 de fevereiro. O Edital nº 61/2018 está disponível no site da Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas e Qualidade de Vida (Progepe).
As vagas disponibilizadas são nas seguintes áreas: Estudos Sociais/Subárea: Geografia – duas vagas; Comunicação e Expressão e Educação Artística/Subárea: Dança – uma vaga; Comunicação e Expressão e Educação Artística/Subárea: Artes – uma vaga; Comunicação e Expressão e Educação Artística/Subárea: Espanhol – uma vaga; Ciências Exatas e da Natureza/Subárea: Química – uma vaga. O regime de trabalho é dedicação exclusiva. A remuneração é de R$ 4.463,93.
Os documentos exigidos para a inscrição estão listados no edital do concurso. As inscrições serão efetuadas exclusivamente por via postal, por correspondência registrada e com aviso de recebimento, endereçada à Diretoria do Colégio de Aplicação da UFPE, conforme indicações do edital do concurso. 
A taxa de inscrição tem valor de R$ 239,00 e deve ser paga exclusivamente no Banco do Brasil por meio de Guia de Recolhimento da União (GRU/Simples). A isenção da taxa será concedida aos candidatos que comprovarem insuficiência de recursos para arcar com seu pagamento, conforme estabelece o Decreto n° 6.593/2008, e aos doadores voluntários de medula óssea, nos termos da Lei nº 13.656/2018. O período de solicitação da isenção é de 14 a 19 deste mês.
São consideradas válidas para este certame as solicitações de inscrição relativas ao Edital nº 89/2017, objeto de cancelamento na publicação do Diário Oficial da União nº 50, de 14/03/2018, sendo-lhes facultada a juntada, via postal, de nova documentação.
O concurso constará de prova escrita; prova didática ou didático-prática; e julgamento de títulos. As provas serão realizadas no prazo de até 90 dias a contar da data de encerramento das inscrições, em locais, datas e horários previstos no cronograma do concurso, que será afixado na secretaria do CAp e disponibilizado no site da Progepe, com antecedência mínima de dez dias da data de seu início.
O prazo de validade do concurso é de um ano, contado a partir da data da publicação da homologação do resultado final no Diário Oficial da União, podendo ser prorrogado por igual período, a critério da administração.
Fonte: Ascom/ UFPE

UFPB abre concurso com 131 vagas para técnico-administrativo


A Universidade Federal da Paraíba (UFPB)  torna público o concurso para servidores Técnico-Administrativos em Educação de Nível Superior, Nível Médio e Nível Intermediário. O edital com as regras do concurso foi públicado na manhã desta segunda-feira (31) pelo Diário Oficial da União. Ao todo serão 131 vagas que vão recompor o quadro de servidores nos quatro campi da UFPB localizados em João Pessoa, Areia, Bananeiras e Litoral Norte.  

De acordo com o Pró-Reitor da Administração, Aluísio Souto, reitor em exercício da UFPB, o concurso consolida as ações institucionais da UFPB. “É uma grande conquista em um momento em que a UFPB avança com uma reforma administrativa, com a criação da Agência de Cooperação Internacional, a retomada de obras paralisadas e a contratação de 100 professores visitantes. Este concurso se insere neste contexto. Vai permitir uma maior eficiência e eficácia na gestão e traz uma renovação para os nossos quadros profissionais”, comentou o reitor em exercício da UFPB.

Organizado pela Pró-Reitoria de Gestão de Pessoas (Progep), o concurso será executado pelo Instituto AOCP. As vagas são para diversos cargos como administrador, assistente de Tecnologia da Informação, técnico em Fármacia, técnico em Música, Pedagogo, Assistente Social, Psicólogo, Economista, Biólogo, Contador. O maior volume de vagas (50) é destinado para assistente administrativo. 

As taxas de inscrição são de R$ 45,00 (quarenta e cinco reais) para os cargos de Nível C, R$ 60,00 (sessenta reais) para os cargos de Nível D e R$ 80,00 (oitenta reais) para os cargos de Nível E.

O vencimento básico correspondente à classe, nível de capacitação e padrões iniciais dos cargos varia de R$ 1.945,06 (mil novecentos e quarenta e cinco reais e seis centavos) a R$ 4.180,66 (quatro mil cento e oitenta reais e sessenta e seis centavos). Para todos os cargos será acrescido o valor de R$ 458,00 (quatrocentos e cinquenta e oito reais), relativos ao auxílio-alimentação, bem como dos percentuais a título de incentivo à qualificação, nos termos do Anexo IV da Lei nº 11.091/2015.

O período para a realização das inscrições será a partir das 09h00min do dia 21/01/2019 às 23h59min do dia 25/02/2019, observado horário oficial de Brasília/DF.  Veja o edital da UFPB
Fonte: 
Marcus Alves/ Ascom UFPB

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

Professores de PE e SP concorrem ao Nobel de educação



Global Teacher Prize é o maior prêmio de educação do mundo e reconhece anualmente com US$ 1 milhão um professor que tenha contribuído de maneira positiva com sua profissão.
Realizada pela prestigiada Varkey Fundation, dentre os 50 finalistas de 39 países que concorrem em 2019 está a professora Débora Garofalo, da EMEF Almirante Ary Parreiras, localizada em São Paulo e o professor Jayse Antonio da Ferreira, da EREM Frei Orlando, em Itambé, Pernambuco, ambas escolas públicas carentes. Vale ressaltar que é a primeira vez que uma professora brasileira é finalista no Teacher Prize.
Conheça os projetos dos docentes
Débora Garofalo é formada em Letras e Pedagogia e mestranda em Educação pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP) e dá aulas na EMEF Almirante para alunos de 9 a 14 anos.
Robótica com sucata promovendo a sustentabilidade é o projeto em sala de aula da professora de tecnologias na EMEF Almirante que a levou a ser finalista. A professora e os alunos, por meio desse projeto, transformaram cerca de 700 kg de lixo da região em objetos de robótica. Com a mesma atividade, a professora foi reconhecida este ano pelo Ministério da Educação brasileiro.
O professor de educação artística na EREM Frei Orlando, Jayse Ferreira chegou aos 50 finalistas por conta de dois projetos, o Eu sou uma obra de arte: etnias do mundo e Vamos enCURTAr essa história?, ambos voltados para o respeito à diversidade religiosa e ao reconhecimento e orgulho de suas origens.
Formado em Educação Artística e pós-graduado em Psicopedagogia, Ferreira revela que o projeto envolveu a comunidade e fortaleceu o engajamento com os pais.
Resultado
A segunda etapa do prêmio será divulgada em fevereiro de 2019, em que serão divulgados os 10 finalistas. Já a cerimônia final acontecerá em março na capital dos Emirados Árabes, Dubai.
Cerca de 10 mil professores de 179 países se inscreveram no Global Teacher Prize 2019.
Fonte: revistaeducacao.com.br