quarta-feira, 25 de março de 2020

Volume de água da Barragem de Jucazinho continua subindo



De acordo com dados da Compesa e do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Capibaribe(COBH), o volume de água  na Barragem de Jucazinho, localizada no município de Surubim, está subindo numa média de 1% ao dia, devido a quantidade de chuvas que vem caindo no Agreste, especialmente no município de Jataúba, nas proximidades da nascente do rio Capibaribe.
Nessa  quarta(25/03), o volume de Jucazinho chegou a 13% da sua capacidade, acumulando  27 milhões de metros cúbicos de água. Para se ter uma dimensão desse quantitativo, ele é quatro vezes maior que a capacidade total de armazenamento da Barragem de Palmerinha/Pedra Fina, que é de 6 milhões de metros cúbicos.
É importante ressaltar que, de acordo com informações que o blog colheu com a Compesa, o paredão da barragem não apresenta ameaça de rompimento e as obras que já foram feitas até agora garantem a sua estabilidade, desmentindo os vídeos e fakes news que estão circulando na internet e redes sociais, afirmando que Jucazinho ameaça romper.

Por João Paulo Lima

Prefeitura de Surubim segue sem pagar novo salário dos professores


Desde janeiro está em vigor o novo piso salarial dos profissionais da rede pública da educação básica,  que foi reajustado em 12.84% em 2020, passando de R$ 2.557,74 para R$ 2. 886,24.
Em Surubim, até agora a gestão municipal não sinalizou oficialmente o pagamento para a categoria. Nem o sindicato dos professores e nem  a categoria foram oficialmente informados de quando haverá o pagamento do novo salário. Há apenas boatos de que a Secretaria de Educação pagará em abril, com retroativo dos meses anteriores.
Na contramão de outras cidades e estados, a Prefeitura de Surubim vem demonstrando descaso com os profissionais da educação municipal, os quais são de fundamental importância para o desenvolvimento do município.
Desde 2018 os professores vem reclamando e protestando nas ruas pelo atendimento dado à categoria pela gestão municipal. Em 2018 e 2019 os professores dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental chegaram a paralisar a regência das aulas nas sextas-feiras, dando apenas o horário das aulas atividades, uma vez que a prefeitura não paga o valor completo da carga horária dada pelos profissionais. Com isso, centenas de alunos ficaram sem aulas, o que levou o Ministério Público a notificar a gestão pelo descumprimento dos 200 dias letivos, o que é garantido por lei. Mais recentemente o MP de Pernambuco também pediu para parar os descontos que estavam sendo feitos no pagamento dos professores que vinham paralisando suas atividades nas sextas-feiras, o que foi uma derrota para o governo municipal e demonstrou o despreparo da gestão e a falta de conhecimento sobre a legislação educacional.

Por João Paulo Lima