Com o frevo em segundo plano, ganha espaço os chamados forrós elétricos e forrós estilizados, que em nada fazem os surubineses e tursistas viverem o ritmo que marca o carnaval do estado e é patrimônio da nossa cultura.
Numa mistura de músicas sem letra ou letras que muitas vezes denigrem a imagem humana, as bandas de forró contratas pelos blocos farão boa parte da festa na Avenidade São Sebastião, fazendo parecer um São João fora de época e não o fechamentode um ciclo carnavalesco, como costumam dizer.
Enquanto a Bahia tem sua cara própria com o axé e cidades pernambucanas com o frevo, Surubim segue sem identidade própria, nunca mescla de Maracatus, Caboclinhos e Blocos Líricos tentando manter a tradição popular, uma pitada de frevo para não esquecer que estamos em Pernambuco e muito forró estilizado, talvez para roubar de Caruaru o título de Capital do Forró, ao menos por um fim de semana.
Por João Paulo Lima
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