quarta-feira, 4 de março de 2015

ABRIL e VEJA: um Império que ameaça chegar ao fim


Foto:plantaobrasil

É notória a crise financeira instalada no Grupo Abril, dono da revista VEJA. A cada década, o país fecha uma grande empresa de telecomunicações. Assim foi em 1970, com a extinção da TV EXCELSIOR-CANAL 9, em 1980 com a pioneira TV TUPI e no fim da década de 90, com a derrocada da REDE MANCHETE, do poderoso e também extinto Grupo Bloch, dono da antiga revista Manchete, a qual foi a VEJA do passado.
Em 2014 o Brasil viu o Grupo Abril vender a MTV e em fevereiro desse ano as empresas do ramo de educação. Recentemente metade do luxuoso e imponente prédio alugado pela VEJA na Marginal Pinheiros, uma das mais importantes de São Paulo, foi devolvida aos seus proprietários alegando contenção de custos. Foi histórico também a retirada do busto do fundador Vitor Civita, da entrada do prédio que agora já não está mais na recepção da empresa que ele fundou.
O Império Abril ameaça desmoronar e, muito parecido com o antigo Grupo Bloch, dsa saudosas revista e TV Manchete, parece ser um caminho sem volta.
Não menos importante, a GLOBO da mais rica família brasileira, a Marinho, já dá também sinais de fragilidade, sinalizando que poderá ser a próxima a entrar no caminho dos gigantes falidos.
Com uma perca de audiencia cada vez maior, a  saída de alguns anunciantes será certa, bem como a diminuição dos valores pagos em seus comerciais. A internet veio facilitar a nossa vida, mas dificultar a dos antigos e hoje ultrapassados meios de comunicação como a televisão. Ao que parece, num futuro breve, esta será coisa do passado, assim como as carruagens, o telégrafo e máquina de escrever.
Além da perca de leitores para a internet, a VEJA perdeu sua credibilidade com a publicação mentirosa do escândalo envolvendo Dilma e Lula, às vésperas das eleições presidenciais de 2014, tentando dar um golpe político no país. O tiro saiu pela culatra e a revista além de sofrer punições judiciais, tendo que admitir sua farsa publicamente, afastou muitos leitores não-alienados do seu público fiel.
No século XXI, as revistas do poderoso Grupo Abril não tem mais vez, tendo em vista que a internet está mostrando o mundo em tempo real na palma das nossas mãos. Da mesma forma, a televisão, ao que tudo indica, será coisa do passado.
A VEJA é um gigante que agoniza e marcará o fim de um ciclo de notícias tendenciosas, escândalos e sensasionalismo barato. Cabe a Globo ir também se preparando.

João Paulo Lima
Prof. de Geografia de Surubim-PE

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