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A pandemia do novo coronavírus não trouxe somente uma crise sanitária e financeira ao país. A necessidade do imediato ajuste das unidades de saúde para adaptação ao tratamento da Covid-19 resultou no remanejamento de bilhões de reais dos cofres da União para estados e municípios. Governadores e prefeitos rapidamente solicitaram equipamentos hospitalares, sendo realizado um grande número de compras de aparelhos respiratórios — essenciais para o tratamento de pacientes em estado grave — sem licitação.
A Polícia Federal (PF) tomou a frente das investigações de vários casos irregulares, cumprindo mandados contra empresas e servidores do governo que participaram de crimes na aquisição de equipamentos ou na gestão de recursos.
No total, foram realizadas 25 operações contra organizações criminosas que se aproveitaram da verba destinada à saúde para desviar recursos públicos. Se somados os rombos de cada região, o “Covidão”, como ficou popularmente conhecido o desvio de recursos na pandemia, deu um prejuízo de R$ 260 milhões aos cofres da União.
O levantamento foi feito pelo Metrópoles com base nas divulgações das operações pelo próprio site da PF, tratando-se de uma estimativa de valores dos desvios apresentados pela instituição. Segundo a assessoria de imprensa da PF, os valores englobam todas as investigações deflagradas sobre o assunto até o momento.
Uma quadrilha a cada 3,9 dias
Após a primeira, que ocorreu no dia 29 de abril, no Amapá, foram 98 dias de operações deflagradas em 11 estados brasileiros. Isso significa que a Polícia Federal rompeu uma quadrilha a cada 3,9 dias, desde que começaram as buscas.
Em um ranking dos estados que mais desviaram verbas da saúde está, em primeiro lugar, Pernambuco, onde, segundo apuração da reportagem junto à PF, teria ocorrido o desvio de R$ 108 milhões. Em seguida, o Pará, com R$ 75 milhões, e Rondônia, onde R$ 31 milhões da verba destinada ao tratamento de infectados pela Covid-19 teriam ido para os bolsos dos corruptos.
Vale ressaltar que, do total de ações, em 8 casos a PF não informou o valor dos desvios. E entre as operações, 16 miravam as prefeituras.
Fonte: Metrópoles
A Polícia Federal (PF) tomou a frente das investigações de vários casos irregulares, cumprindo mandados contra empresas e servidores do governo que participaram de crimes na aquisição de equipamentos ou na gestão de recursos.
No total, foram realizadas 25 operações contra organizações criminosas que se aproveitaram da verba destinada à saúde para desviar recursos públicos. Se somados os rombos de cada região, o “Covidão”, como ficou popularmente conhecido o desvio de recursos na pandemia, deu um prejuízo de R$ 260 milhões aos cofres da União.
O levantamento foi feito pelo Metrópoles com base nas divulgações das operações pelo próprio site da PF, tratando-se de uma estimativa de valores dos desvios apresentados pela instituição. Segundo a assessoria de imprensa da PF, os valores englobam todas as investigações deflagradas sobre o assunto até o momento.
Uma quadrilha a cada 3,9 dias
Após a primeira, que ocorreu no dia 29 de abril, no Amapá, foram 98 dias de operações deflagradas em 11 estados brasileiros. Isso significa que a Polícia Federal rompeu uma quadrilha a cada 3,9 dias, desde que começaram as buscas.
Em um ranking dos estados que mais desviaram verbas da saúde está, em primeiro lugar, Pernambuco, onde, segundo apuração da reportagem junto à PF, teria ocorrido o desvio de R$ 108 milhões. Em seguida, o Pará, com R$ 75 milhões, e Rondônia, onde R$ 31 milhões da verba destinada ao tratamento de infectados pela Covid-19 teriam ido para os bolsos dos corruptos.
Vale ressaltar que, do total de ações, em 8 casos a PF não informou o valor dos desvios. E entre as operações, 16 miravam as prefeituras.
Fonte: Metrópoles
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