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Estamos em mais um ano de eleições, em que os cidadãos brasileiros irão às urnas eleger os políticos mais acessíveis ao povo: os prefeitos e vereadores. Em todas as cidades, bandeiras, santinhos, outdoors, faixas, e tantas outras formas de divulgação irão ornamentar as cidades brasileiras durante os três meses do período eleitoral. Mas tudo isso, traz um grande problema: a poluição.
É inegável que no período em que antecede a eleição os diversos partidos e candidatos usam das formas mais diversas para divulgarem seus candidatos e seus respectivos números. Dos tradicionais santinhos, até modernos outdoors e banners, as cidades ficam enfeitadas de rostos, cores e números. No entanto, essa mistura multicolorida gera uma enorme poluição ambiental.
Nos últimos anos as leis eleitorais tem amenizado esse problema, porém, ainda vemos muitos exemplos de propaganda excessiva e algumas vezes em locais proibidos como postes de iluminação e orelhões, que constituem-se como bens públicos, o que é proibido, gerando uma grande poluição visual.
Outro tipo de poluição é a sonora. Carros de som muitas vezes com volume elevado e bicicletas e motos com caixas sonoras circulam pelas ruas de nossas cidades espalhando o incômodo barulho que agride nossos ouvidos. Assim como a poluição visual, a sonora também é rigidamente controlada pelo Justiça Eleitoral, mas como na primeira, a segunda também é muitas vezes desrespeitada.
A lei garante a todos os partidos e cidadãos brasileiros legalmente cadastrados com suas candidaturas exporem à população suas propostas de melhoria da qualidade de vida da população, baseadas em suas ideologias. Mas também é direito dos eleitores e da população verem suas cidades limpas, com praças, ruas, postes, orelhões e demais bens públicos bem conservados.
A melhor forma de divulgarmos nossas propostas, é dando lições de cidadania e de conservação do patrimônio público, afinal, se eleitos, os candidatos de hoje serão os gestores de amanhã. Se queremos uma cidade melhor, devemos primar por sua limpeza urbana e arquitetônica, assim como o bem estar dos munícipes.
Por João Paulo Lima
Formado em Geografia pela Universidade de Pernambuco