Foto: João Paulo Lima
Há anos o Município de Surubim sonha em receber uma faculdade presencial. A cidade que é umas das maiores do interior, com 60 mil habitantes, é o único polo do Agreste Setentrional que não possui um centro de educação superior, diferentemente de Limoeiro e Santa Cruz do Capibaribe, que tem a FACAL e a FADIRE, ambas com cursos que na área de Administração e Ciências Contábeis.
Consolidando-se ultimamente como uma das mais importantes cidades pernambucanas, com um importante polo comercial, médico e educacional, a população surubinense vê-se obrigada a ter que cursar seu ensino superior em cidades vizinhas como Nazaré da Mata, Limoeiro, Caruaru, Santa Cruz do Capibaribe, Umbuzeiro, Campina Grande, Vitória de Santo Antão e na capital Recife.O enorme quantitativo de alunos que poderiam gerar emprego e renda no município é deslocado diariamente para outros municípios em ônibus, muitas vezes correndo risco de segurança nas estradas.
Dona da maior rede bancária da região e sede de diversos órgãos de magnitude regional, como o SASSEPE, 22º BPM, OAB, Tribunal de Contas, Delegacia da Mulher, CIRETRAN, Justiça do Trabalho, TRE, entre outros órgãos, Surubim vê-se descoberta no que se refere a presença de instituição de educação superior que atraia indústrias e investimentos do terceiro setor, bem como gere formação de mão-de-obra qualificada.
Atualmente funciona na cidade um polo da Universidade Aberta do Brasil(UAB), localizado no bairro São José, o qual oferece mais de 20 cursos, de técnicos a pós-graduação, atendendo a cerca de 1500 alunos da Região Metropolitana, Zona da Mata e Agreste de Pernambuco. No entanto, por ser uma faculdade de educação a distância, muitas pessoas não conhecem os benefícios dessa modalidade de ensino, preferindo optar pelo ensino presencial.
Apesar de ter importantes políticos no cenário estadual e nacional, a exemplo do ex-senador Antônio Farias, dos deputados Gonzaga Vasconcelos, Geraldo Barbosa, José Augusto Farias e mais atualmente do deputado federal Danilo Cabral, a Capital da Vaquejada não foi capaz ainda de viabilizar a instalação de uma universidade pública em suas terras.
Caminhando cada vez mais para a ampliação do setor industrial, recebendo importantes investimentos como a construção de uma fábrica de cimento e de uma indústria de massas, além de ser a quarta maior produtora do Polo de Confecções, a Joia do Agreste necessita urgentemente da presença de uma faculdade, para garantir pessoas qualificadas para o mercado de trabalho local e regional, em larga ascensão.
Por João Paulo Lima
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