sábado, 31 de janeiro de 2015

Deputado Diogo Moraes é envolvido em escândalo

Correndo por fora pela disputa da Primeira-Secretaria da Assembleia, o deputado Diogo Moraes (PSB) está envolvido numa operação ilegal de contratação de uma locadora de automóveis pela Prefeitura de Santa Cruz do Capibaribe, sua principal base política.
O blog teve acesso ao processo, que está no Ministério Público, no qual ele declara que servidores lotados em seu gabinete eram proprietários da empresa contratada pela Prefeitura.
O prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira (PSDB), ligado ao deputado, contratou a referida locadora sem licitação, depois de decretar, no início da sua gestão, estado de emergência. A promotora Bianca Stella Barroso descobriu que a operação envolvendo servidores de Diogo foi feita com a empresa KMC Locadora Ltda.
Uma CPI chegou a ser pedida pela Câmara de Santa Cruz do Capibaribe para investigar o escândalo, mas não chegou a ser aprovada. “O processo já está bastante instruído. Faltavam as ouvidas dos vereadores, que foram os subscreventes da peça de impetração enviada ao MP e estamos tentando finalizar o inquérito civil público”, disse a promotora.
Em um programa de rádio em Santa Cruz, Diogo admitiu o envolvimento de servidores de seu gabinete na empresa e afirmou que uma das sócias da KMC Locadora trabalhou em seu gabinete, mas chegou a afastá-la.
Fonte: Blog do Magno

Carteira de identidade poderá ser agendada pela internet

A partir do dia 2 de fevereiro, quem quiser tirar carteira de identidade em Pernambuco poderá agendar o serviço pela internet. O cidadão deverá acessar o endereço www.iitb.pe.gov.br/agendamento. Nesse portal é possível obter todas as informações necessárias para a solicitação do documento.

Após selecionar o local, data e horário mais conveniente, a pessoa deverá preencher as informações para a emissão do RG. Ao final do processo, será gerado um número de protocolo para consulta posterior. De posse do número, o cidadão deverá comparecer ao local escolhido e apresentar a documentação descrita na página eletrônica.

De acordo com a gestora geral da Polícia Científica, Sandra Santos, o agendamento online representa um avanço significativo para a população pernambucana.

A nova ferramenta proporcionará redução do tempo necessário para a solicitação da carteira de identidade, além da diminuição das filas e o desconforto gerado por elas.

Fonte: Diário de PE

Diminuição das águas de Jucazinho faz vilarejos reaparecem, após duas décadas

Ruínas da antiga Igreja de Couro D'Antas

A maior seca das últimas décadas que vem assolando o Nordeste brasileiro, tem provocado enormes mudanças nas paisagens, na economia e na população. Além da morte de animais no campo devido à fome, os nordestinos começam também a conviver com o fantasma do racionamento de água ou mesmo a sua já escassez completa, em alguns municípios do Agreste e Sertão.
Em Surubim o cenário não é diferente. No entanto, algumas vezes as desgraças também nos trazem graças. É o que está acontecendo na Barragem de Jucazinho, maior represa do rio Capibaribe e que viu nos últimos dois anos de estiagem suas águas irem embora.
Apesar da grande preocupação que a diminuição brusca das águas do reservatório tem provocado na população, a qual teme que a mesma venha a secar deixando 15 municípios agrestinos sem água, a seca trouxe a história à tona outra vez.
Quase vinte anos após a sua inauguração, a diminuição do nível do reservatório fez ressurgir antigos povoados e vilarejos que estavam cobertos pela água. É o caso de Capivara e Couro D'Antas. Estes dois vilarejos, que foram abandonados e destruídos pelos moradores para a construção da barragem, agora estão com suas ruínas descobertas.
Importantes povoados dos municípios de Frei Miguelinho e Riacho das Almas, no passado esses locais eram  ponto de travessia no Capibaribe ligando as duas cidades e rota certa para quem quisesse encurtar as distâncias entre  elas.
As ruínas das antigas casas, da escola e da igreja de Couro D'Antas podem ser vistas novamente. O passado volta ao presente, como se quisesse nos dar um recado: o desenvolvimento que nos destruiu será o mesmo que poderá destruir vocês.
O homem busca de todas as formas desenvolver-se e acumular riquezas. Preocupa-se muito com o dinheiro, o capital, mas se esquece do meio ambiente. As riquezas econômicas geradas pela utilização das águas de Jucazinho, escondem a destruição de vilarejos com seu povo, sua história e sua cultura, bem como a inundação de milhares de hectares de mata de caatinga, matando sua flora e fauna.
O desenvolvimento rouba de nós as nossas origens, mas a própria natureza faz questão de nos devolvê-la. As ruínas de Couro D'Antas e Capivara nos faz pensar o que dizia o profeta de Canudos, Antônio Conselheiro: O mar vai virar Sertão. A história de um povo volta à tona  e traz junto com ela a preocupação que devemos ter com a natureza. 
Embora as ruínas  desses vilarejos sejam uma fonte histórica inestimável, não há nenhum cuidado por parte da população local ou dos órgãos públicos em preservá-las. Parte do que sobrou da escadaria da antiga igreja do Povoado de Couro D'Antas está sendo destruído por vândalos. No local é possível encontrar restos das colunas e da fachada da mesma, além de parte do seu piso original coberto de lama e entulho. Além da capela, chama a atenção também o antigo cemitério que estava encoberto pelas águas.  Dele pouco resta, mas a memória de quem ali viveu e morreu está guardada em seus restos de concreto. 
Com a diminuição das águas, a antiga estrada de terra que ligava Riacho das Almas a Surubim foi reaberta. Agora carros,motos e pessoas voltaram a trafegar onde antes era o fundo da represa. Hoje apenas areia do rio. Resta saber até quando essa estrada durará, uma vez que com a volta das chuvas no futuro, Jucazinho tende a voltar a encobrir esse lugar. 
Embora que por poucos dias as pessoas  possam novamente andar  por esses locais,  a natureza fez questão de demonstrar ao homem o seu poder e a nossa limitação. A história renasce outra vez, ao passo que nos deixa uma lição: é preciso repensar o futuro que queremos. Ou pensamos urgentemente em sustentabilidade, ou as ruínas do passado, antes encobertas por água, poderão virar presente.

Texto e fotos: João Paulo Lima 

Ruínas das casas do antigo Povoado de Couro D'Antas

Antiga ponte em Couro D'Antas

Restos do piso original da antiga igreja de Couro D'Antas


Represa de Jucazinho vazia

sábado, 10 de janeiro de 2015

Sem bombeiros, Surubim e região ficam a mercê de incêndios


Foto: Whatssapp

Embora seja um dos maiores polos comerciais de Pernambuco e a quarta maior produtora de confecçao do Polo de Confecções do Agreste, com uma população de mais de 60 mil habitantes, a cidade de Surubim se vêm aterrorizada com incêndios em lojas das cidade, que estã virando rotina.
Em dezembro passado, um incêndio, provavelmente causado por um curto circuito na parte superior da loja de roupas Emmanulle,consumiu todo seu estoque e deixou a populaçao local em pânico.
Na noite de ontem(10) outro incêndio que teve início no gerador do supermercado Kipreço, de propriedade do empresário e presidente da câmara de vereadores Fabrício Brito, consumiu todo o supermercado.
Desconsolados, os funcionários choravam em frente ao estabelecimento sem poder fazer nada. O incêndio teve início por volta das 21h, mas as equipes do Corpo de Bombeiros só chegaram mais de uma hora depois, quando tudo já estava perdido. Surubim e região são atendidos pelos comandos de Caruaru e Santa Cruz do Capibaribe, que fica há uma hora de distância, o que torna ineficaz o combate e a prevenção de tragédias desse tipo. O estrago só não foi pior e as chamas não se espalharam para prédios vizinhos, pois populares tentaram apagar as chamas com carros pipa.
Mesmo sediando o 22º Batalhão de Polícia Militar de Pernambuco e tendo dois deputados eleitos, um federal e um estadual, a cidade ainda é pobre em órgãos de segurança.  O próprio batalhão de polícia sofre o descaso do governo do estado, tendo uma péssima infra-estrutura, o que não é digno de uma corporação tão importante quanto a Polícia Militar.
Informações não oficias dão conta que ontem à tarde já havia acontecido um outro incêndio em uma fábrica de roupas da cidade. Fatos como esses estão se tornando rotineiros e a população e o comércio fica a mercê, sem segurança para cuidar de seu patrimônio e podendo ter prejuízos não apenas materias, mas percas humanas.
Os surubinenses e as cidades cincurvizinhas esperam que as autoridades tomem alguma medida e tragam para a cidade um posto do Corpo de Bombeiros para que cenas como essas não voltem a se repetir.

Por João Paulo Lima

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Sem bombeiros, supermercado Kipreço arde em chamas em Surubim

Foto: Whatssap

Apesar de ser umas das maiores cidades do interior de Pernambuco e  um dos maiores polos comerciais da região, a cidade de Surubim vive o medo dos incêndios que estão virando rotina e assombrando os comerciantes e a população local.
Há cerca de uma hora o supermercado Kipreço, localiado no centro da cidade, arde em chamas. Informações dão conta que uma multidão de populares econtram-se em frente ao local aterrorizados com a cena. Funcionários são vistos chorando diante de tamanha desgraça.
Terra de políticos importantes, com dois deputados eleitos no estado, além de ser a sede do 22º Batalhão de Polícia Militar, Surubim não tem uma viatura sequer do corpo de bombeiros e depende das cidades de Caruaru e Santa Cruz do Capibaribe, há uma hora de distância, em média, para atendê-la. Um verdadeiro descaso das autoridades locais.

Por João Paulo Lima

URGENTE: Incêndio está consumindo o Supermercado Kipreço em Surubim

 
Um incêndio está nesse momento consumindo o prédio do Supermercado Kipreço, do empresário e vereador Fabrício Brito, localizado na rua Estácio Coimbra, no centro de Surubim.
As informações são de populares que estão no local tirando fotos e postando nas redes sociais. Este é o segundo incêndio em lojas de Surubim. O primeiro aconteceu no mês de dezembro na loja de roupas Emmanuelle. 
Sem um batalhão do Corpo de Bombeiros na cidade, o temor é que o fogo se espalhe pelas lojas e casas vizinhas, uma vez que o local é rico em material de combustão.

Por João Paulo Lima

Após tentarem dar um golpe político, GLOBO, Abril e O Estado de Minas entram em crise

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A semana que termina nesta sexta-feira escancarou a crise dos meios de comunicação brasileiros. Primeiro, foi a Abril, em São Paulo, quem entregou metade dos andares que ocupa e viu o busto do fundador Victor Civita ser removido (leia aqui). Em seguida, o Estado de Minas demitiu 11 profissionais experientes e foi repreendido pelo sindicato dos jornalistas por ter misturado jornalismo e política, de forma tão explícita (leia aqui). Agora, é o Globo que corta 100 profissionais, dos quais 30 na redação (leia aqui).
Há um ponto em comum entre esses três grupos editoriais. Todos, no último ano, adotaram o discurso de que o Brasil rumava para o caos. Engajados na campanha do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à presidência da República, o que foi feito de forma explícita por Zeca Teixeira da Costa, diretor do Estado de Minas, esses veículos venderam a ideia de que a economia brasileira, mesmo com pleno emprego e inflação na meta (ainda que no topo), mais cedo ou mais tarde afundaria.
Tal discurso contaminou as expectativas empresariais, reduzindo investimentos. E os primeiros a sofrer foram os grupos de comunicação. Os patrões venderam o caos, mas os jornalistas e profissionais de outras áreas é que pagam o pato.
Leia, abaixo, notícia do Comunique-se sobre o Globo:
O jornal O Globo realizou mais de uma centena de demissões nesta quinta-feira, 8. Conforme informações extraoficiais repassadas à reportagem do Comunique-se, ao todo, o veículo de comunicação dispensou cerca de 160 profissionais, atingindo vários departamentos da empresa, como administrativo e comercial. Na redação, os cortes alcançaram aproximadamente 30 pessoas, entre repórteres e diagramadores.

Na lista de jornalistas que se despediram do dia a dia do impresso mantido pela Infoglobo estão profissionais premiados e com longo tempo de casa, caso da editora-assistente de ‘Rio’, Angelina Nunes, que estava na empresa de comunicação desde 1991. Ela usou o perfil que mantém no Facebook para confirmar a sua saída. “A partir de hoje não estou mais no Globo. Vou concluir o mestrado e me preparar para quando o Carnaval chegar”, publicou. Durante os 23 anos de trabalhos dedicados ao Globo, somou conquistas como Prêmio Esso, Prêmio Embratel e Prêmio Vladimir Herzog.

Integrante da galeria ‘Mestres do Jornalismo’ do Prêmio Comunique-se desde 2013, o colunista de cultura Artur Xexéo também foi dispensado pela direção do jornal. No Globo desde 2000, o articulista parece ter pressentido que iria deixar de colaborar com a publicação. No blog que leva o nome do jornalista, o último texto (publicado no domingo, 4) recebeu o título de “Despedidas”. No artigo, ressalta-se que a despedida era de 2014, mas o autor chega a citar a sua situação profissional em determinado trecho. “Se o assunto não for minha aposentadoria, o leitor sempre pode imaginar que fui demitido. Que demoraram 22 anos, mas, enfim, descobriram que sou uma farsa”, escreveu Xexéo.  
Leia, abaixo, notícia do Portal Imprensa sobre a Abril:
Lucas Carvalho* 
Após cortes de gastos e reestruturações em seus produtos editoriais, a editora Abril tem esvaziado andares de sua sede em São Paulo (SP). Uma parte do prédio teria sido entregue a um fundo investidor do Banco do Brasil, dono do imóvel.
O principal motivo para as mudanças teria sido a diminuição de operações na editora desde 2013 - envolvendo desde a transferência de dez publicações para a Editora Caras até o fim da versão impressa da revista Info. Em 2014, a editoria já havia divido parte de suas atividades com o prédio localizado na Marginal Tietê, que pertence à Abril e não é alugado.
IMPRENSA teve acesso ao comunicado interno divulgado pela empresa, que explica aos funcionários os detalhes das mudanças. Nele, a editora diz que decidiu não renovar o contrato de locação do primeiros andares da chamada Torre Alta. Assim, as atividades da Abril ficarão concentradas do 13º ao 26º andar do prédio, além do 8º piso.
Com a reorganização do espaço comum do condomínio, o busto de Victor Civita, fundador da Abril, que ficava na recepção, foi transferido para o mezanino do prédio. O terraço e o auditório seguem sendo de uso exclusivo da editora. O corte de custos seria uma estratégia natural do grupo e não indicaria uma suposta "crise financeira". Com redações cada vez menores, a empresa decidiu "compactar" suas instalações.
Procurada, a Abril ainda não se posicionou oficialmente sobre o assunto.
Leia, abaixo, notícia do Portal Imprensa sobre o Estado de Minas:
Vanessa Gonçalves, Jéssica Oliveira e Lucas Carvalho*
O jornal O Estado de Minas, um dos principais veículos de comunicação de Minas Gerais, promoveu nesta quarta-feira (7/1) um corte em seu quadro de funcionários. De acordo com o sindicato dos jornalistas do Estado, 11 jornalistas foram demitidos. 
Segundo a entidade, os profissionais desligados tinham grande experiência profissional, sendo que alguns trabalhavam no jornal há décadas. Os cortes atingiram cinco editoriais, que perderam repórteres, editores, fotógrafos e um ilustrador. Uma secretária também foi demitida. 
Em nota, o sindicato solidarizou-se com os demitidos e suas famílias e manifestou grande preocupação com os cortes, que "enfraquecem" o jornalismo mineiro."A preocupação do Sindicato não se limita à perda do emprego desses jornalistas e fechamento de postos de trabalho, mas também pelas circunstâncias recentes que cercam a decisão da empresa. No final de 2014, num ato que teve grande repercussão, o mesmo jornal dispensou o então editor de Cultura João Paulo Cunha, que se recusou a ter seus artigos censurados".
A entidade diz entender que o fortalecimento da profissão e da liberdade de imprensa passa pela produção de um jornalismo vigoroso, informativo e democrático, masa, ainda de acordo com ela, o jornal tem realizado "exatamente o oposto". "A renovação urgente do jornalismo mineiro não pode prescindir de profissionais experientes como estes que acabam de ser dispensados. O Sindicato informa ainda aos dispensados que transmitirá orientações jurídicas a serem tomadas e em relação ao plano de saúde, que também foi motivo de litígio recente dos jornalistas com a empresa".
À IMPRENSA, Kerison Lopes, presidente do sindicato, afirma que as demissões ocorrem em decorrência da crise financeira enfrentada pela publicação, que vai além dos problemas enfrentados pelos veículos impressos em todo o mundo. 
"O jornal passa por uma crise financeira, e uma crise de gestão e credibilidade. Nos últimos tempos, O Estado de Minas adotou uma linha editorial atrelada a um grupo político e acabou perdendo assinantes e, consequenemente, diminuindo sua venda em bancas", disse ele.
Procurado por IMPRENSA, o jornal não retornou as ligações para comentar os cortes.

Fonte: Brasil247

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Governadora de Roraima nomeia 18 parentes para o governo

A candidata ao governo de Roraima, Suely Campos (PP)
Boa Vista - A recém-empossada governadora de Roraima, Suely Campos (PP), nomeou pelo menos 18 parentes ou pessoas próximas de sua família para cargos de primeiro escalão em seu secretariado e para o comando de órgãos estatais.
Suely foi eleita governadora após assumir o lugar do marido na cabeça de chapa do PP. O ex-governador Neudo Campos era o candidato ao Palácio Senador Hélio Campos, mas foi barrado pela Lei da Ficha Limpa.
Ele foi condenado pelo Tribunal Regional Federal (TRF) da 1.ª Região por crime contra a administração pública e também teve suas contas na gestão estadual rejeitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Com a vitória sobre o então governador Chico Rodrigues (PSB), Suely deixou de lado o discurso de campanha e adotou o nepotismo que condenava nos adversários.
A chapa do candidato à reeleição tinha como vice Rodrigo Jucá (PMDB), filho do senador Romero Jucá (PMDB).
Suely acusava o parlamentar de querer formar uma oligarquia no Estado, pois teria planos de fazer do filho candidato ao governo em 2018 - Rodrigues não poderia disputar um novo mandato se fosse reeleito em outubro.
A governadora escolheu as filhas Daniele e Emília para as pastas da Casa Civil e do Trabalho e Bem Estar Social, respectivamente. Além delas, Suely tem como secretária de Educação a irmã, Selma Mulinari.
Outro irmão da governadora, João Paulo Silva, assumiu o cargo de secretário adjunto de Agricultura e Abastecimento.
Suely também nomeou cinco sobrinhos seus e de Neudo Campos para cargos de confiança no primeiro escalão. A lista de pessoas próximas ao casal que vão trabalhar no governo inclui cunhados e sogros das duas filhas, além de Giovana Campos, casada com um dos filhos da governadora, Eduardo.
As indicações de parentes e amigos para os cargos de confiança têm como base o entendimento do Supremo Tribunal Federal de que, embora o nepotismo seja proibido no setor público, há exceções para postos considerados de naturezapolítica, como secretários estaduais e municipais.
A questão, no entanto, ainda é polêmica e o Ministério Público Estadual informou que vai analisar as nomeações, todas publicadas em 2 de janeiro. Estima-se que os cargos ocupados por parentes e amigos da governadora somem salários de R$ 398 mil por mês.
Fora isso, as nomeações racharam o grupo político vencedor das eleições. O vice-governador Paulo César Quartiero (DEM) criticou as escolhas de Suely, em especial a do titular da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Hiperion Oliveira, primo da governadora.
Ex-deputado, Quartiero é um dos arrozeiros expulsos da área indígena Raposa/Serra do Sol, cuja demarcação foi defendida pelo agora secretário estadual. O vice também se queixa de não ter sido consultado na montagem da equipe de governo.
Legalidade
A assessoria de comunicação do governo de Roraima informou que os atos de nomeação do secretariado e demais cargos de confiança seguiram critérios de legalidade, como decreto legislativo promulgado pela Mesa Diretora da Assembleia, em 28 de dezembro de 2014, ainda na gestão passada.
Em nota, o governo diz que "a escolha do primeiro escalão seguiu critérios de confiança, capacidade técnica e disposição para reconstruir Roraima. Todos os atos de nomeação seguiram critérios de legalidade". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pesquisa mostra o Brasil em penúltimo lugar no salário de professores

A professora Monique Godoi Gomes Lescura dá aulas sobre desastres naturais na escola EM Caic em Lorena (SP)
São Paulo – São Paulo – O Ministério da Educação confirmou ontem o novo aumento no piso nacional do professor. Com o reajuste, o salário dos docentes deve ficar em R$ 1.918,16.
Para Roberto Franklin de Leão, presidente da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação), o valor ainda é baixo. “É um aumento importante, mas está abaixo do que esperamos”, afirma.
Segundo Leão, um piso razoável estaria em torno de R$ 2.900, mais próximo do salário mínimo ideal calculado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).
De acordo com dados OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), os professores brasileiros têm salários menores do que seus colegas em diversos países do mundo.
Numa comparação feita entre 38 países, o Brasil ficou em penúltimo lugar, com um salário anual de 10.375 dólares PPC (Paridade Poder de Compra). Ganhamos apenas da Indonésia.
Os dados são de um relatório de 2014, e referem-se aos salários recebidos em 2012 (veja tabela abaixo).
Para Mozart Neves Ramos, do Instituto Ayrton Senna, de 2012 para cá o cenário melhorou, mas não mudou muito. “Desde a lei do piso, o salário do professor no Brasil tem tido aumentos importantes. O problema é saímos de um patamar muito baixo”, afirma.
Segundo Ramos, em relação aos outros países, o Brasil continua com professores pouco valorizados.
“O que os países que estão no topo na educação mundial têm em comum? O fato de os jovens nesses lugares desejarem se tornar professores. A atratividade da carreira do magistério é estratégica para ter uma educação de qualidade. E isso não mudou por aqui”, explica.
Fonte: exame.abril
PaísSalário anual do professor na educação básica, em dólares*
Luxemburgo66.085
Alemanha50.007
Suíça48.904
Dinamarca44.131
Austrália37.221
Canadá37.145
Holanda37.104
Estados Unidos36.333
Espanha36.268
Noruega34.484
Bélgica33.667
Irlanda33.602
Áustria32.587
Finlândia32.148
Suécia30.695
Média da OCDE29.411
Portugal29.151
Nova Zelândia28.961
Coreia do Sul28.591
Inglaterra28.321
Escócia28.124
Itália27.786
Japão27.067
Eslovênia27.006
França26.247
Islândia25.672
Turquia24.834
Israel19.680
Grécia18.718
Chile17.770
República Checa16.986
México15.556
Estônia11.828
Polônia11.388
Hungria10.992
Eslováquia10.644
Brasil10.375
Indonésia1.560
* Em dólares por PPC (Paridade de Poder de Compra)

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

PISO SALARIAL DOS PROFESSORES DEVE SER REAJUSTADO EM 13%

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Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil
Os salários dos professores devem ter aumento de 13,01%, segundo estimativa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) com base nos critérios que têm sido adotados pelo Ministério da Educação (MEC). Com o ajuste, o salário inicial dos professores de escola pública, com formação de nível médio e jornada de trabalho de 40 horas semanais, será de R$ 1.918,16.
O cálculo está previsto na Lei do Piso (Lei 11.738/2008) que vincula o aumento ao percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno, referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano. Se por um lado existe a demanda de um piso cada vez maior, que garanta atratividade à carreira, por outro, há a dificuldade, principalmente dos municípios, na manutenção dos salários.
De acordo com o presidente da Confederação, Paulo Ziulkoski, o novo piso significará, no total, um aumento de cerca de R$ 7 bilhões nos gastos dos municípios. "Ninguém é contra o piso", justifica, "mas o problema vem se acumulando, está tirando muito qualidade da educação, não tem dinheiro para reformar as escolas, dar infraestrutura", diz.
O piso salarial passou de R$ 950, em 2009, para R$ 1.024,67, em 2010, e R$ 1.187,14, em 2011, conforme valores informados no site do MEC. Em 2012, o valor vigente era R$ 1.451; em 2013 passou para R$ 1.567; e, em 2014 foi reajustado para R$ 1.697,39. O maior reajuste foi 22,22%, em 2012.
Em publicação no próprio site, a CNM pede ao ministro da Educação, Cid Gomes, "sensibilidade para resolver o problema do reajuste do piso".
Para o diretor de Assuntos Educacionais da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, Heleno Araújo, o reajuste é necessário para que se cumpra o Plano Nacional de Educação (PNE), que prevê equiparar o rendimento médio dos professores aos demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência do plano.
"Esse reajuste é importante para alcançar a meta do PNE. Tem que valorizar a educação e os profissionais", diz, enfatizando que muitos governadores, nas cerimônias de posse, afirmaram que o compromisso com a educação é forte.
De acordo com o MEC, o reajuste será oficialmente anunciado nesta semana.
Fonte: Brasil247

Império ladeira a baixo: Abril devolve prédio e busto do fundador é retirado

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Quem chegou para trabalhar na Editora Abril, nesta segunda-feira, teve uma surpresa. O busto do fundador do império, Victor Civita, não está mais na recepção do prédio, na Marginal Pinheiros.
O motivo: em crise financeira, a Abril devolveu metade do espaço para a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, que é dona do empreendimento.
A Previ, agora, irá alugar o espaço para outros clientes corporativos e decidiu retirar o busto porque, aos poucos, a Abril se torna minoritária no local.
A crise financeira da Abril tem raízes tecnológicas (a migração do leitor para plataformas digitais) e econômicas (a disseminação de conteúdos gratuitos de qualidade), mas também editoriais.
Ao se engajar politicamente de forma inédita, tendo rodado milhares de exemplares da famosa capa de Veja 'Eles sabiam de tudo' para que a mesma fosse distribuída como um panfleto político, às vésperas de uma eleição presidencial, a Abril perdeu credibilidade e leitores – e ainda se viu forçada a publicar um direito de resposta no dia do voto.
Recentemente, a Abril anunciou o fechamento de revistas como a Info, que migrou para a plataforma digital. Cerca de 10 publicações foram transferidas para a Editora Caras. E os carros-chefe da editora, Veja e Exame, também vêm sofrendo cortes nas áreas editorial e comercial.
Fonte: Brasil247

domingo, 4 de janeiro de 2015

Novo salário dos professores deve ser de R$ 2.086,77

Da Redação   Foto: ministro Cid Gomes, Educação - Agência Brasil
Em 2015, pela Lei  Federal 11.738/2008, todos os professores da educação básica pública do país devem receber em seus salários-base reajuste linear de 22,97%. E, pelo artigo 5º dessa mesma lei, logo a partir de primeiro de janeiro. E o valor mínimo do piso, também de acordo com a Lei, passa a ser R$ 2.086,77. Como a presidente Dilma declarou em seu discurso de posse que o lema desse seu segundo governo é "Brasil, pátria educadora", espera-se que ela e seu ministro Cid Gomes cumpram de forma correta a Lei do piso dos educadores.


Entenda por que


  • Pelo art. 5º da Lei 11.738/2008, o piso dos professores deve ser reajustado em primeiro de janeiro de cada ano de acordo com o mesmo percentual de crescimento do valor aluno.
  • A Portaria Interministerial nº 17, de 29 de dezembro de 2014, fixou o valor aluno para 2015 em R$ 2.576,36. Com isso, todos os prefeitos e governadores passaram a receber, religiosamente, desde o primeiro dia deste ano, os repasses do Fundeb com base em tal valor.
  • Assim, para obter o valor legal mínimo do piso (R$ 2.086,77), e o percentual de reajuste (22,97%), basta:
  1. Selecionar o valor aluno em 2008 (ano de aprovação da Lei 11.738), fixado pelo governo em R$ 1.172,85, e compará-lo com o valor aluno fixado, também pelo governo, para 2015, os R$ 2.576,36.
  2. Faz-se as contas e percebe-se que houveu um crescimento quantitativo de R$ 1.403,51, com percentual de 119,66%.
  3. Em seguida, aplica-se esse percentual (119,66%) sobre o valor do piso fixado pelo governo em 2008, R$ 950,00. Obtém-se assim R$ 2.086,77, que é o valor legal do piso para 2015.
  4. Como o valor atual do Piso, rebaixado através de sucessivas falsificações pelo próprio governo federal, é R$ 1.697,00, é preciso aplicar sobre ele 22,97% para que se chegue ao piso de R$ 2.086,77 e fazer com que Lei 11.738/2008 possa de fato ser cumprida.
Portanto, todos docentes da educação básica pública devem ter, de forma linear, reajuste em seus salários-base de, no mínimo, 22,97% a partir de primeiro de janeiro deste ano. Ninguém deve aceitar menos que isso. É preciso, se assim for necessário, uma greve nacional do magistério para impedir que governo federal, prefeitos e governadores deem novamente um golpe no piso dos professores. 


Fonte: www.deverdeclasse.org