sábado, 10 de janeiro de 2015

Sem bombeiros, Surubim e região ficam a mercê de incêndios


Foto: Whatssapp

Embora seja um dos maiores polos comerciais de Pernambuco e a quarta maior produtora de confecçao do Polo de Confecções do Agreste, com uma população de mais de 60 mil habitantes, a cidade de Surubim se vêm aterrorizada com incêndios em lojas das cidade, que estã virando rotina.
Em dezembro passado, um incêndio, provavelmente causado por um curto circuito na parte superior da loja de roupas Emmanulle,consumiu todo seu estoque e deixou a populaçao local em pânico.
Na noite de ontem(10) outro incêndio que teve início no gerador do supermercado Kipreço, de propriedade do empresário e presidente da câmara de vereadores Fabrício Brito, consumiu todo o supermercado.
Desconsolados, os funcionários choravam em frente ao estabelecimento sem poder fazer nada. O incêndio teve início por volta das 21h, mas as equipes do Corpo de Bombeiros só chegaram mais de uma hora depois, quando tudo já estava perdido. Surubim e região são atendidos pelos comandos de Caruaru e Santa Cruz do Capibaribe, que fica há uma hora de distância, o que torna ineficaz o combate e a prevenção de tragédias desse tipo. O estrago só não foi pior e as chamas não se espalharam para prédios vizinhos, pois populares tentaram apagar as chamas com carros pipa.
Mesmo sediando o 22º Batalhão de Polícia Militar de Pernambuco e tendo dois deputados eleitos, um federal e um estadual, a cidade ainda é pobre em órgãos de segurança.  O próprio batalhão de polícia sofre o descaso do governo do estado, tendo uma péssima infra-estrutura, o que não é digno de uma corporação tão importante quanto a Polícia Militar.
Informações não oficias dão conta que ontem à tarde já havia acontecido um outro incêndio em uma fábrica de roupas da cidade. Fatos como esses estão se tornando rotineiros e a população e o comércio fica a mercê, sem segurança para cuidar de seu patrimônio e podendo ter prejuízos não apenas materias, mas percas humanas.
Os surubinenses e as cidades cincurvizinhas esperam que as autoridades tomem alguma medida e tragam para a cidade um posto do Corpo de Bombeiros para que cenas como essas não voltem a se repetir.

Por João Paulo Lima

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