Pesquisa de intenção de votos da CNT/MDA, rodada 121, divulgada nesta manhã (9/9), mostra um avanço da candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff. Comparada à pesquisa anterior, divulgada há duas semanas, a presidente subiu 3,9 pontos percentuais e lidera a pesquisa com 38,1% das intenções de voto. A candidata do PSB, Marina Silva, também continuou a tendência de crescimento, ficou com 33,5% das intenções de voto, diante 28,2% que ela tinha na pesquisa anterior. No segundo turno, as duas aparecem empatadas tecnicamente. O resultado difere da pesquisa anterior, em que a ex-senadora aparecia como vencedora.
O candidato do PSDB, Aécio Neves, que era o preferido de 16% dos entrevistados caiu 1,3 ponto percentual e ficou com 14,7% das intenções de voto. O Pastor Everaldo, do PSC, aparece em quarto lugar, com 1% e os demais candidatos somam 1.3% das intenções de voto.
Para o segundo turno, Marina e Dilma empatam tecnicamente. A candidata socialista tem 45,5% diante 42,7% da petista. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais. Na pesquisa anterior, Marina Silva vencia a petista com aval de 43,7% dos eleitores diante 37,8% dos votos de Dilma. Em um cenário estimulado entre Dilma e Aécio, a petista vence com 47,5% e o tucano fica com 33,7%. O indicador é próximo do registrado no levantamento anterior da CNT, quando Dilma tinha 43% e Aécio, 33,3%.
Já entre Aécio e Marina, a socialista vence com 52,2% e o senador fica com 26,7%. Na pesquisa anterior, Marina atingia a marca de 48,9% enquanto o tucano ficava com 25,2% das intenções de votos. A pesquisa foi feita com 2.002 entrevistas, entre 5 e 7 de setembro.
Na avaliação do diretor executivo da CNT, Bruno Batista, o principal destaque da pesquisa foi a retomada do crescimento de Dilma. Ele, entretanto, ressalta que os números ainda não mensuram o possível impacto das denúncias envolvendo a Petrobras. "O cenário ainda é imprevisível. Dilma teve desde a semana passada uma melhora na avaliação de seu governo", argumenta. Segundo ele, o melhor desempenho do governo pode ter sido influenciado pelo horário eleitoral, em que a presidente tem muito tempo para defender a sua gestão. Ainda segundo Batista, o duplo ataque que Marina tem sofrido dos adversários gerou influência na desaceleração dos números dela.
Fonte: Correio Braziliense
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