Por causa de seu tamanho - são 77 mil m² de área construída em 180 mil m² de terreno - é difícil conferir tudo do Instituto Ricardo Brennand (IRB) em apenas uma visita, com o ideal sendo aparecer por lá mais vezes. Entretanto, para as pessoas que só podem passar uma vez pelo espaço -- eleito pelo site TripAdvisor o melhor museu da América do Sul -- o G1 preparou uma lista com as dez atrações imperdíveis.
David, de Michelangelo
O instituto tem uma das cinco réplicas da estátua de David, feitas utilizando mármore retirado da mesma pedreira da original, em Pietrasanta (Itália). A peça é uma das mais conhecidas do artista e retrata o herói bíblico que derrotou o gigante Golias. Localizada em um espaço privilegiado nos jardins, a escultura feita pelo estúdio Cervietti Franco é rodeada por bancos, onde os visitantes podem se sentar e apreciar a paisagem da propriedade.
O instituto tem uma das cinco réplicas da estátua de David, feitas utilizando mármore retirado da mesma pedreira da original, em Pietrasanta (Itália). A peça é uma das mais conhecidas do artista e retrata o herói bíblico que derrotou o gigante Golias. Localizada em um espaço privilegiado nos jardins, a escultura feita pelo estúdio Cervietti Franco é rodeada por bancos, onde os visitantes podem se sentar e apreciar a paisagem da propriedade.
O Pensador, de Rodin
Antes de David ocupar o lugar de destaque no jardim, a honra ficava com uma das 25 réplicas feita da obra O Pensador, do francês Auguste Rodin, utilizando um molde do original. Originalmente, o a peça fazia parte da Porta do Inferno, projeto encomendado a Rodin pelo Museu de Artes Decorativas de Paris. Com sua popularidade, O Pensador, assim como as figuras O Beijo e As Três Sombras, foram reproduzidas em tamanho maior. Atualmente, a peça de bronze fica na Galeria, com acesso restrito.
Antes de David ocupar o lugar de destaque no jardim, a honra ficava com uma das 25 réplicas feita da obra O Pensador, do francês Auguste Rodin, utilizando um molde do original. Originalmente, o a peça fazia parte da Porta do Inferno, projeto encomendado a Rodin pelo Museu de Artes Decorativas de Paris. Com sua popularidade, O Pensador, assim como as figuras O Beijo e As Três Sombras, foram reproduzidas em tamanho maior. Atualmente, a peça de bronze fica na Galeria, com acesso restrito.
A Dama e o Cavalo, de Botero
Entre a escultura de David e um dos lagos artificias da propriedade está a obra "A Dama e o Cavalo, do colombiano Fernando Botero". A peça de bronze platinado tem posição de destaque entre similares feitas pela da gaúcha Sonia Ebling, retratando rinocerontes, passáros e felinos.
Entre a escultura de David e um dos lagos artificias da propriedade está a obra "A Dama e o Cavalo, do colombiano Fernando Botero". A peça de bronze platinado tem posição de destaque entre similares feitas pela da gaúcha Sonia Ebling, retratando rinocerontes, passáros e felinos.
Bolo de rolo
Segundo o coordenador do IRB, e praticamente todos os arte-educadores que trabalham no local, a lanchonete do museu tem o melhor bolo de rolo do Recife. "Continuando com a tradição de exaltar Pernambuco, mas nem é intencional. É apenas um fato. Já provei vários diferentes, mas sempre volto para esse", disse Leonardo Dantas Silva.
Segundo o coordenador do IRB, e praticamente todos os arte-educadores que trabalham no local, a lanchonete do museu tem o melhor bolo de rolo do Recife. "Continuando com a tradição de exaltar Pernambuco, mas nem é intencional. É apenas um fato. Já provei vários diferentes, mas sempre volto para esse", disse Leonardo Dantas Silva.
Cachorro com armadura
Assim que o visitante entra no Castelo São João, o que mais chama atenção é um cachorro empalhado coberto com uma armadura. "Não visitei todos os museus do mundo, obviamente, mas não lembro de ver algo assim em lugar nenhum. Me arrisco a dizer que temos a única armadura canina em exposição", disse o coordenador do IRB.
Assim que o visitante entra no Castelo São João, o que mais chama atenção é um cachorro empalhado coberto com uma armadura. "Não visitei todos os museus do mundo, obviamente, mas não lembro de ver algo assim em lugar nenhum. Me arrisco a dizer que temos a única armadura canina em exposição", disse o coordenador do IRB.
Espadas do Rei Faruk I
De sua vasta coleção, Ricardo Brennand diz ter um carinho especial por duas espadas que pertenceram ao rei Faruk I, do Egito, último monarca do país antes da proclamação da República, em 1953 [Faruk abdicou do trono durante a revolução de 1952, mas como seu filho, Faud II, tinha apenas um ano na época, ele não chegou a ser corado]. As duas armas que pertencem ao colecionador são laminadas em ouro e contêm diversas pedras preciosas nos punhos.
De sua vasta coleção, Ricardo Brennand diz ter um carinho especial por duas espadas que pertenceram ao rei Faruk I, do Egito, último monarca do país antes da proclamação da República, em 1953 [Faruk abdicou do trono durante a revolução de 1952, mas como seu filho, Faud II, tinha apenas um ano na época, ele não chegou a ser corado]. As duas armas que pertencem ao colecionador são laminadas em ouro e contêm diversas pedras preciosas nos punhos.
Fuzis de D. Pedro I e D. Pedro II
O acervo de armas também conta com peças dos únicos monarcas do Brasil Império, Dom Pedro I e Dom Pedro II. As espingardas foram presenteadas à Família Real no momento da coroação deles, com a de Pedro I sendo confeccionada pelo armeiro João Batista, mestre do arsenal real do Rio de Janeiro, e a de Pedro II pelo armeiro Jerônimo Jozé Bustorf, mestre do arsenal de guerra de Pernambuco.
O acervo de armas também conta com peças dos únicos monarcas do Brasil Império, Dom Pedro I e Dom Pedro II. As espingardas foram presenteadas à Família Real no momento da coroação deles, com a de Pedro I sendo confeccionada pelo armeiro João Batista, mestre do arsenal real do Rio de Janeiro, e a de Pedro II pelo armeiro Jerônimo Jozé Bustorf, mestre do arsenal de guerra de Pernambuco.
Raro Frans Post
Frans Post veio para o Brasil com Maurício de Nassau, durante a invasão holandesa. Enquanto estava no país, o artista dos Países Baixos pintou 18 quadros, mas ninguém sabe onde estão 11 deles. Dos sete restantes, um se encontra na pinacoteca do Instituto. A obra em óleo sobre madeira "Forte Frederick Hendrik", de 1640, retrata a paisagem onde agora se encontra o Forte das Cinco Pontas, no bairro de São José, área central do Recife.
Frans Post veio para o Brasil com Maurício de Nassau, durante a invasão holandesa. Enquanto estava no país, o artista dos Países Baixos pintou 18 quadros, mas ninguém sabe onde estão 11 deles. Dos sete restantes, um se encontra na pinacoteca do Instituto. A obra em óleo sobre madeira "Forte Frederick Hendrik", de 1640, retrata a paisagem onde agora se encontra o Forte das Cinco Pontas, no bairro de São José, área central do Recife.
Tapeçarias com desenhos de Eckhout
Na entrada da galeria com as obras sobre o Brasil Holandês estão quatro tapeçarias feitas com desenhos de Albert Eckhout. "As gravuras, feitas quando o artistas estava em Pernambuco, foram presentadas por Nassau ao rei Luís XIV, da França, que mandou transformá-las em tapeçarias, dando o pontapé inicial no estilo no país", afirmou o coordenador no IRB.
Na entrada da galeria com as obras sobre o Brasil Holandês estão quatro tapeçarias feitas com desenhos de Albert Eckhout. "As gravuras, feitas quando o artistas estava em Pernambuco, foram presentadas por Nassau ao rei Luís XIV, da França, que mandou transformá-las em tapeçarias, dando o pontapé inicial no estilo no país", afirmou o coordenador no IRB.
Relíquias do Brasil Holandês
Durante a invasão holandesa, Nassau trouxe diversos artistas e pensadores para desenvolver a província de Pernambuco, que na época era chamada de Nova Holanda. Entre 1630 e 1654, foi produzido um livro com os primeiros relatos sobre ciências no país, focando em medicina e saúde, mas também com relatos históricos. O exemplar fica na pinacoteca, junto a uma considerável coleção de moedas da era Nassau, florins, que eram similares às usadas nos Países Baixos.
Durante a invasão holandesa, Nassau trouxe diversos artistas e pensadores para desenvolver a província de Pernambuco, que na época era chamada de Nova Holanda. Entre 1630 e 1654, foi produzido um livro com os primeiros relatos sobre ciências no país, focando em medicina e saúde, mas também com relatos históricos. O exemplar fica na pinacoteca, junto a uma considerável coleção de moedas da era Nassau, florins, que eram similares às usadas nos Países Baixos.
Fonte: G1
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