Um dia de pesar para a teledramaturgia nacional. Na manhã deste sábado, o ator, diretor e cineasta Hugo Carvana faleceu, aos 77 anos, no Rio de Janeiro. Ele estava internado desde o último domingo no Hospital Pró-Cardíaco, na zona sul fluminense. As causas da morte, no entanto, ainda não foram divulgadas a pedidos da família.
Com mais de 40 anos dedicados à profissão, Carvana, que sofria de Mal de Parkison há cinco anos, deixa a esposa e jornalista Martha Alencar e mais quatro filhos.
Hugo Carvana não interpretava papéis na televisão desde 2012, quando atuou na minissérie da Rede Globo "O Brado Retumbante". Na emissora, participou ainda de projetos como "Plantão de Polícia" e foi o empresário Lineu na novela "Celebridade", uma das suas mais lembradas atuações nos últimos anos. "De Corpo e Alma", "Roda de Fogo", "Corpo Dourado", "Paraíso Tropical", "Como uma Onda" e "Celebridade" foram outras novelas que o ator trabalhou. A sua última foi "Insentato Coração", em 2011.
Em 1962, ele fez parte do movimento do Cinema Novo no Brasil. Nas telonas, dirigiu filmes como "Se segura, malandro" (1977), "Bar Esperança, "O último que fecha" (1982), "O homem nu" (1996), "Casa da mãe Joana (2007) e "Não se preocupe, nada vai dar certo" (2009). Carvana, inclusive, chegou a receber uma homenagem no Festival de Cinema do Rio de Janeiro pelo longa "Vai trabalhar Vagabundo", o seu primeiro, de 1973.
Fonte: Diário de PE
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